O Tratamento com Fitoterapia ou Terapia pelas Plantas é tão antigo quanto a própria humanidade. Há relatos da Fitoterapia nos textos mais antigos de Medicina que se tem conhecimento, por exemplo, papiros egípcios, livros da Medicina Ayurvedica e da Medicina Chinesa.

Estima-se que mais da metade das pessoas do mundo faça uso de algum medicamento fitoterápico e, a cada ano, um número crescente de pessoas trata suas enfermidades crônicas através da Fitoterapia. Isso ocorre porque a Fitoterapia possui várias vantagens quando comparada com medicamentos vendidos em drogarias (alopático), como: menor efeito colateral, menor preço, facilidade de uso e eficácia igual ou superior a várias opções industriais.

O termo Fitoterapia é utilizado para se referir a utilização de plantas com características medicinais para o tratamento, prevenção e de cuidados de enfermidades, sendo considerada uma técnica terapêutica e são usadas exclusivamente substâncias de origem vegetal sem adição de quaisquer componentes sintéticos.

Toda doença que deixe de ser alvo de internação hospitalar pode ser tratada com Fitoterápicos. Através dos Fitoterápicos é possível diminuir os efeitos colaterais dos medicamentos industriais, acelerar a saúde das pessoas, diminuir o tempo de tratamento, dentre inúmeros outros benefícios.

A definição de Fitoterapia é diferente de Medicamento Fitoterápico: A Fitoterapia é uma ciência e engloba, além das preparações fitiofarmacológicas e dos medicamentos fitoterápicos, o uso popular das plantas em si.

A Fitoterapia é a mãe, onde os medicamentos fitoterápicos são uns dos filhos e eles podem ou não fazer parte do tratamento na Fitoterapia, pois podem ser as plantas, no tratamento, serem usadas em forma de chás por decocção, infusão e maceração, sucos e xaropes caseiros, gargarejos e inalações, banhos, banhos de acento, escalda-pés etc.

É considerado Medicamento Fitoterápico toda preparação farmacêutica, manipulados por um profissional que utiliza como matéria-prima parte de plantas, como folhas, caules, raízes, flores e sementes, com conhecido efeito farmacológico. São eles: extratos, tinturas, pomadas e cápsulas.

E eles também podem ser industrializados, na forma de pomadas, comprimidos, cremes e géis, sabonetes, xampus, óleos essenciais, entre outros.

Importante dizer que é necessário um profissional especialista ao mesmo tempo em plantas medicinais e em medicamento alopático, pois o fato de um medicamento ser natural não quer dizer que não apresenta efeitos colaterais ou contraindicações.

Além do princípio ativo terapêutico, a planta pode conter substâncias tóxicas, substâncias alergênicas e é necessário avaliar, nos tratamentos, além das plantas a serem utilizadas, a sua concentração e o período que se vai tratar,

O uso adequado dessas preparações traz uma série de benefícios para a saúde humana ajudando no combate a doenças infecciosas, disfunções metabólicas, doenças alérgicas e traumas diversos, entre outros.

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